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A melancólica Dalida

Conheci a cantora Dalida na voz de Ninel Conde, com a música Salma ya Salama (homem de areia na tradução). Na verdade, Dalida foi uma das cantoras que regravou a música, na década de 70. A versão original, de 1934, é do cantor egípicio Sayed Darwish. Gostei da voz da Dalida e fui pesquisar mais músicas e acabei descobrindo um filme sobre sua vida (e que vida).


Dalida era egípicia, nascida em Cairo, (foi Miss Egito), mas foi em Paris, na França, que obteve fama como cantora e atriz.

Amor, infelicidade e arte
Seu primeiro casamento com o produtor musical Lucien Morrise não durou muito tempo. Outro breve romance ela teve com o cantor italiano Luigi Tenco, com quem havia trabalhado uma de suas músicas Chiao amore Chiao, que havia fracassado em um festival importante na época, mas atualmente é uma das músicas mais conhecidas da carreira da cantora. Luigi suicidou em 67. Transtornada, Dalida também tentou suicídio no mesmo ano com dose alta de remédios. Foi salva por uma camareira e ficou 5 dias inconsciente.

Retomando a carreira, a partir da década de 70, as letras das canções de Dalida passaram a ser mais profundas, já que ela tentava aliviar a solidão estudando os princípios de psicologia. Foi nessa época que ela gravou a versão em francês da música italiana Paroles, Paroles e a música Gigi L’Amoroso. Nessa época também, Dalida casou-se com o cantor Richard Chanfray, com quem viveu um romance conturbado, cheio de agressões. 76 é o ano da gravação de Salma ya Salama. Essa e outras canções árabes regravadas por Dalida expandiram o sucesso mundial da cantora, que apresentou-se algumas vezes no Brasil.

O sofrimento amoroso e a melancolia de Dalida eram passadas para suas músicas (mais perceptível nas músicas após meados da década de 70). Mesmo tendo uma carreira exitosa, ela não conseguiu superar os problemas pessoais.

Dalida morreu aos 54 anos, em 87, após ingerir uma alta quantidade de remédios. Ela vestiu-se com uma camisola de seda branca e pôs óculos de sol, deixando um bilhete com as seguintes inscrições: Perdoem-me, a vida se tornou insuportável.

Bom, somente 23 anos após a sua morte que eu a escutei pela primeira vez. Após conhecer sua história, confesso que a vontade de ouvir e descobrir a arte de Dalida despertou. Antiga, mas a arte é arte independente do tempo de sua
criação. Compartilho um pouco de Dalida:



Dalida, o filme:

Salma, ya salama - versão Dalida



Salma ya Salama- versão espanhol- Ninel Conde



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1 comentários:

Unknown

Conhecia apenas versão em espanhol da Ninel, e amei a versão Dalida. Obrigado por compartilhar!

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