Bajofondo - Perfume
Alucinada com o Eletrotango...
Bajofondo - Perfume
Cervejas de nossos vizinhos
Não sou uma entendedora de cervejas, mas uma apreciadora, apenas.
O gosto de cada pessoa é diferente e darei aqui a minha humilde opinião sobre as cervejas que provei em alguns lugares que visitei. Resolvi criar um ranking de acordo com o que eu achei de cada uma delas e uma visão pessoal. Vamos lá:
15º Lugar - Quilmes Stout (Argentina)
Não sou muito fã de cerveja preta, talvez por isso ela não esteja dentre as minhas preferidas. É bem doce e com sabor que lembra caramelo.
Teor alcoólico: 4,8% ABV.
14º Lugar - Pilsen âmbar (Uruguai)
Pelo menos motivo da Quilmes Stout não me agradou tanto. O adocicado me deixa enjoada. Mas para quem gosta pode ser uma boa opção. O sabor é um pouco mais fraco que a Malzebier.
Teor alcoólico: 5,2% ABV.
13º Lugar - Quilmes Bock (Argentina)
Ah, achei meio com gosto de xarope, rsrs. Não curti muito.
Teor alcóolico: 6,3% ABV.
12º Lugar - Pilsen (Uruguai)
Ela é uma cerveja bem fraca no sabor. Achei meio "aguada".
Teor alcoólico: 5,1% ABV.
11º Lugar - Palermo (Argentina)
É boa, mas não surpreende. Não é aquela coisa que se diga: "minha nossa que espetacular".
Teor alcóolico: 4,9% ABV
10º Lugar - Patagônia Weisse (Argentina)
Apesar do preço salgadinho (cerca de 12 reais), não tem nada demais. Não sei se criei muita expectativa por conta do valor, pensando estar levando algo fabuloso. É boa, mas se eu tivesse que escolher, não compraria de novo.
Teor alcóolico: 5% ABV.
9º Lugar - Paceña (Bolívia)
Achei semelhante à Skol, só que mais "aguada". Não é muito encorpada, mas é gostosa. Não se sente sensação de "peso" na barriga. É mediana.
Teor alcoólico: 3,9% ABV.
Não dá muita espuma, mas eu prefiro assim mesmo. Sabor agradável, mas não excelente. Média.
Teor alcoólico: 4,6% ABV.
7º Lugar - Quilmes Bajo Cero (Argentina)
É suave e refrescante. Nada fantástico. É semelhante à Quilmes Cristal, só que mais aguada. Mas não a dispensaria em dias quentes.
Teor alcoólico: 4,9% ABV.
6º Lugar - Quilmes Cristal (Argentina)
É a mais popular da Argentina. Ela é razoável. Parece com as cervejas pilsens que temos no Brasil. É leve
Teor alcóolico: 4,9% ABV.
5º Lugar - Patrícia (Uruguai)
Gostei. Ao mesmo tempo em que tem o sabor marcante, é leve, característica que as mulheres adoram. Afinal nada como beber e não ficar com a barriga estufada na calça, né meninas?
Teor alcóolico: 5% ABV.
4º Lugar -Iguana (Argentina)
Ela tem o sabor bem leve, mas aprovei. Também não faz muita espuma, característica que eu gosto. Não tem o sabor muito acentuado, mas eu gostei.
Teor alcoólico: 5,2% ABV.
3º Lugar - Zillertal (Uruguai)
Gostei bastante, ela é leve, mas com sabor amargo bem marcante. Aprovei.
Teor alcóolico: 5,5% ABV.
2º Lugar - Quilmes Red Lager (Argentina)
Aprovada. É cremosa e saborosa. Possui cor avermelhada e sabor delicioso. Ela é levemente adocicada, o que não a torna enjoativa. Nota-se na degustação também um leve sabor amargo.
Teor alcóolico: 4,7% ABV.
1º Lugar - Bock (Bolívia)
Para mim essa foi a mais deliciosa que provei até hoje. Estou até salivando de lembrar. Tem o que busco em uma cerveja: sabor marcante, sem me deixar com sensação de estufamento. Apesar de ser Bock, ela não tem coloração avermelhada e sim amarelada. Perfeita. O sabor é incrível!
Teor alcóolico: 7% ABV.
Tim Tim!!
Dicas gerais sobre a Bolívia
- Com relação às temperaturas (março): Santa Cruz é um forno de dia é bem frio à noite. La Paz é frio a qualquer hora, mesmo com o sol, a sensação térmica é de friaca. Leve um protetor solar, pois não sentimos a ação dos raios solares... até que olhamos no espelho e vemos o rosto sapecado.
- Na Bolívia é muito fácil ser rico. Como tudo é muito barato, dá para fazer a festa, com pequenas regalias. Andar de táxi para cima e para baixo é uma delas, é muuuiitooo barato. Comer também. Tudo vem com acompanhamento de arroz e batatas em generosa proporção. É possível fazer um excelente e bem servido almoço desembolsando a bagatela de 10 reais.
Parrilla para dos:
A nota de 10 bolivianos. O que equivale a R$ 2,30 aproximadamente:
- Quem gosta de comprar CDs (principalmente antigos) ri à toa. Sou fã de música mexicana e muitos artistas de lá fazem sucesso na Bolívia. O bacana é que deu para encontrar alguns raros para a gente que é brasileiro. Alguns que nunca foram vendidos por aqui ou que são caríssimos pela internet. Os preços dos que comprei variavam de 10 a 35 reais. Me esbaldei!
- Fomos em época de carnaval, festividade sagrada para eles. Por isso, muitos estabelecimentos estavam fechados, inclusive serviços básicos. Precisei de farmácia e foi uma luta para encontrar. Banheiros públicos também fecham.
- Sempre falam para tomarmos cuidado com os taxistas, pois eles podem nos assaltar. Como lá os táxis não têm padrão, é até difícil saber quais são os verdadeiros. Apesar disso não tivemos problemas. Ah, um detalhe: SEMPRE combine o valor da corrida antes.
- O transporte público é feito por ônibus e vans bem velhos. Mas não é difícil se deslocar. As plaquinhas são bem bagunçadas, mas bem informativas.
- O pão na Bolívia é bem diferente. Ele é crocante e com um sabor mais forte que o nosso pão de sal (francês). Na hora da bocada é bom esquecer ou não saber de onde eles vêm: quando andar pelas ruas e ver as cholitas com as cestas de pães no chão, sem luva e unhas bem pretinhas vai saber do que estou falando. Rsrsrs.
- O chá de coca é bem gostoso. Ao contrário do que muitos pensam, o chá não é para nos deixar doidões, mas sim para amenizar os males que sentimos por conta da altitude, o famoso “soroche” (geralmente no segundo ou terceiro dia, a cabeça dói um pouco. Eu me senti um pouco tonta durante a noite, mas nada demais. Algumas pessoas sentem náuseas)
- Sou louca por café e para quem gosta, o café boliviano não é lá grande coisa. É aguado, fraquinho. Ah detalhe que lá é feito de forma diferente: nos hotéis disponibilizam uma garrafa do café mais concentrado (bem pouco) e outra é de água para a mistura.
Fora isso, provamos a bebida no Café Alexander que serviu pratos deliciosos. O café é “gostosinho”, mas nada como o brasileiro.
Copacabana - Incrível vista do lago
O nome de Copacabana deriva da expressão kota kahuana do dialeto Aymara, que significa "vista do lago".
Nossa experiência por lá foi bastante interessante, apesar dos pesares. Digo isso, porque lá chegamos às 14h, azuis de fome. O primeiro restaurante bacana que achamos nos atendeu de forma meio estranha. Primeiro, um senhor super simpático nos ofereceu o cardápio. Quando queríamos fazer pedido veio uma senhora, que me pareceu ser a mãe do homem, nos expulsou literalmente, dizendo que não havia mais comida. Grossa, super grossa! (Ah, umas das exceções. Na Bolívia, as pessoas são simpatississímas).
Seguimos a rua e encontramos um outro local (acabadinho, mas na hora da fome ali estava ótimo!). A senhora que nos atendeu foi super simpática, mas o lugar não era lá essas coisas de limpeza. Os banheiros não tinham água encanada e para lavar as mãos tínhamos que enfiar a mão em um grande barril (detalhe que todo mundo enfia a mão na mesma água). Nem lembro, mas acho que fiquei com a mão suja mesmo...rsrsrs
Quando o prato chegou fiquei meio espantada com a truta. Parecia que tinha sido feita em gordura utilizada 747464545454 vezes. Mas estava gostoso (Será que estou falando isso porque estava com fome?). Enfim, mas a truta do lago estava boníssima.
No geral, banheiro é um dos calos do local. Os sanitários de outra praça do povoado seguem o mesmo esquema do restaurante: sem água encanada. Ou seja, higiene só no balde. Tirando esses “pequenos” detalhes, vamos às outras partes do passeio.
Atrações
Basílica de Nuestra Señora de Copacabana
Em Copacabana está a igreja de Nossa Senhora de Copacabana, padroeira do país, aonde se encontra uma das imagens mais cultuadas da Virgem Maria. A nossa Copacabana, no Rio de Janeiro, foi batizada assim porque uma réplica da imagem de Nuestra Señora de Copacabana foi feita e levada ao Rio, onde foi criada uma pequena igreja que cresceu e deu nome ao bairro.
As portas da igreja na Bolívia são majestosas. Esculpidas em madeira, elas narram a chegada da imagem ao povoado.
Dom Francisco Tito Yupanqui foi o criador da imagem da santa. Ele fez voto de conseguir uma imagem da mãe de Deus. Sem talento para a arte, fez jejuns e orações pedindo à Virgem que o ajudasse a fazer uma imagem sua. Depois de várias tentativas e prestes a desistir, teve uma inspiração divina e conseguiu torná-la belíssima. A estátua original, de um metro de altura, ocupa o altar principal do santuário da cidade de Copacabana.
Yupanqui:
Um registro do santuário por dentro, onde está a santa:
Em todas as ruas há lojas de artesanatos e roupas, sendo que muitas delas já podem ser avistadas perto da 2 de Febrero. Ela nos reserva uma oportunidade de estar perto do povo local, respirando tranquilidade. O local não tem grandes atrativos, mas é bom para descansar. Arbustos em formato de animais, um pequeno coreto, fonte e algumas esculturas compõem a sua arquitetura.
De lá parece que o Titicaca é interminável. Eu que sou rata de praia fiquei me contorcendo com vontade de entrar no lago, mas o frio desanimava. O que a água tem de azul também tem de gelada.
Na praia encontramos um menino de uns 8 anos que pediu para cantar para a gente (claro que em troca de moedas). Neguei, disse que ele não precisava cantar. Fiquei arrependida depois e fui dormir com a consciência pesada, pensando que poderia ter escutado.
Um dos pontos altos do passeio foi presenciar o pôr-do-sol no Titicaca. Uma delícia ver o sol se despedir no horizonte. (suspiro só de lembrar, ai, ai).
Vista do lago em Copacabana
O sol se despedindo
Como disse, o relógio foi nosso inimigo, por isso, não deu para ver tudo que Copacabana oferece. No site http://www.copacabana-bolivia.com há dicas bem bacanas para todos os gostos: opções esportivas, culturais, ecológicas, agroturismo. Bacana!