Coletivo



Minha humilde participação no quinto episódio Coletivo. Histórias de um minuto sobre o cotidiano de quem utiliza o transporte público nas grandes cidades.Produzido pela Filme B Produções, apoio TVFaesa e Nadaver.com.

E não é uma novela mexicana ...

O México é berço de diversas novelas e histórias de ficção, mas é palco também de um problema antigo da vida real: a disputa de grupos de narcotráfico por rotas de entrada de drogas no Estados Unidos. Alguns exemplos dariam um roteiro (macabro) para novelistas.

Em 2006, Raúl Hernández Barrón, homem que fazia parte de um poderoso grupo de traficantes , se sentiu ofendido após gravação da música “A mis Inimigos” pelo cantor Valentin Elizalde.
Valentin era conhecido como “Gallo de Oro” em seu país. No clipe da música, Elizalde cantava próximo ao corpo de uma vítima dos tiroteios entre dois cartéis. Vinte dias depois, calaram o galo. O cartel rival executou Elizalde e gravou imagens da autópsia do corpo.

Dezenas de cantores do mesmo estilo foram executados depois de Elizalde. Sergio Gómez, fundador e vocalista do grupo K-Paz de la Sierra, por exemplo, foi sequestrado enquanto deixava um concerto em Michoacán.

Seu corpo foi encontrado no dia seguinte, jogado em um acostamento. Ele foi espancado, torturado e depois estrangulado com uma corda de plástico. O caso mais inusitado foi o da cantora Zayda Peña, que nem quase morrendo teve paz. Ela ainda se recuperava de um atentado sofrido por uma facção, quando foi executada a tiros dentro de um hospital.

Curiosamente, todos os assassinados parecem ter ligação com figuras do crime organizado. Muitos compuseram canções conhecidas como "narcocorridos", que glorificam os narcotraficantes e matadores, e às vezes ofendiam outros cartéis.


“Com uma ordem do chefe, mais cabeças irão rolar”, canta um desconhecido. À medida que o cantor se lamenta, a tela é preenchida com a imagem de um chão respingado de sangue e quatro cabeças arrancadas de seus corpos. E tudo postado na internet. Os cartéis no México são intocáveis. A justiça fica apática e finge que nada acontece.

Nosso amigo YouTube parece ser o destino mais popular dos vídeos dos cartéis. Os vídeos são removidos quando são considerados censuráveis pelos usuários. Mas, frequentemente reaparecem no site depois de serem retirados. As discussões online, em espanhol, são frequentemente repletas de ameaças, xingamentos e obscenidade. A Polícia Federal do México, por sua vez, tem uma unidade de cibercrimes, mas efetuou raras prisões.

Os traficantes de drogas mexicanos há muitos anos pagam compositores para escrever canções em sua homenagem. Nenhum é maior do que Valentin Elizalde. Quando estava vivo, ele nunca teve um álbum entre os mais vendidos. Menos de quatro meses após seu assassinato, a música “Para meus inimigos” virou febre na Internet. Conseguiu a façanha de ser um dos álbuns latinos mais vendidos, segundo o Billboard, revista semanal especializada em música. Quando “A Bíblia da Música”, como é conhecida a revista, divulgou a lista de álbuns latinos mais vendidos nos Estados Unidos, Elizalde ocupou os dois primeiros lugares.

Registro Caipira


"Eu gosto é de novidade mas minha autenticidade é forte feito imbira, sou festa, sou alegria, sou 100% caipira" . É neste tom animado de abertura que o DVD lançado em 2005 reúne 20 clássicos da música sertaneja. Com os maiores nomes do cenário nacional, a gravação reúne talento e emoção, e resgata a tradição do ritmo que é a maior manifestação roceira do país.


Além de representar muito bem a cultura interiorana, a produção contou com um grande público que aplaudia e dançava a cada faixa. Mas chegou a hora de "dar nome aos bois". O primeiro fenômeno musical a entrar em cena foi o Trio Parada Dura. Uma de suas mais emocionantes canções, Faz isso não paixão, garantiu que a abertura fosse contagiante.


Outros destaques da noite no Olympia foram a volta do Duo Glacial que andava afastado dos palcos, e a brava apresentação de Nalva Aguiar considerada a rainha da música sertaneja nos anos 70. Artistas que ainda se fazem presentes nas paradas de sucesso como César e Paulinho, Teodoro e Sampaio, Gilberto e Gilmar fizeram a alegria da caipirada.


A ideia de registrar a lealdade a cultura caipira, não está expresso somente nesta obra. Pode-se encontrar nas paradas de sucesso músicas influenciadas pelo estilo, que cada vez se torna mais popular. A música que antes só era ouvida por quem provinha do interior, se tornou um fenômeno que povoou também as grandes cidades.


Vale lembrar que música caipira e sertaneja não são iguais. Caipira é um tipo de música que tocava nas zonas rurais, e antes era chamada de moda de viola, se utilizando de instrumentos artesanais. Sertanejo, foi um estilo que surgiu após os anos 80, influenciado pelos caipiras e que indiscutivelmente ocupa uma grande parcela nas vendas de álbuns no Brasil.

Vale a pena ver no Brasil

Com mais de meio século de existência dos dramas e dilemas amorosos exagerados, as novelas mexicanas atingiram altos índices de audiência no Brasil. Mesmo com características diferentes das produções brasileiras, as mexicanas continuam na grade das emissoras brasileiras. Ainda em preto e branco, Senda Prohibida, de 1958, foi a primeira trama produzida no México. Desde então o sucesso foi crescente e a fórmula de amores proibidos, intrigas, traições e infindáveis dramas caiu no gosto do público internacional.

Os Ricos também Choram foi a primeira telenovela mexicana exibida no Brasil. O ano era 1982. O sucesso com o melodrama latino foi inevitável: 16 pontos de média de audiência. Os anos seguintes trouxeram grandes êxitos para a emissora de Silvio Santos. Clássicos como Chispita, Carrossel e Quinze Anos foram exibidas.

Não podemos falar de novelas mexicanas sem citar a trilogia de Marias feita por Thalia. Marimar, Maria Mercedes e Maria do Bairro tornaram-se referência no Brasil e fenômeno de audiência. Marimar foi exibida três vezes, Maria Mercedes duas, e Maria do Bairro quatro. Esta última com exibição até 2008. Desde sua primeira exibição em 1997, a produção arracnou sempre pontos das concorrentes. A primeira transmissão emplacou 17 pontos de audiência, um sucesso considerando que as novelas globais são tradição no país.

A 2ª versão de Rubi, exibida pela primeira vez no Brasil em 2004, adaptou a primeira versão da trama de 1968, trazendo como protagonista a atriz uruguaia Bárbara Mori. A história gira em torno da história de Rubi, moça pobre e invejosa que usa todos os artifícios para subir na vida, inclusive trair a confiança de sua melhor amiga. O mérito de uma estrangeira no papel principal, aliás, não é somente da atriz de Rubi. Em 1998, a atriz venezuelana ganhou fama internacional com o papel principal em A Usurpadora, Gabriela Spanic. Ela interpretava duas personagens, a vilã Paola Bracho e a mocinha Paulina Martins, irmãs marcadas por características diferentes, e pela história que as une em meio à trama.

Rebelde, exibida em 2005 estreou no horário das 18 horas no Brasil. Devido ao sucesso, Senhor Abravanel colocou-a para concorrer frente ao horário do Jornal Nacional. O que aconteceu? Sucesso. É claro que arrancar pontos do noticiário mais tradicional do país não foi uma missão fácil. Mas a audiência foi generosa para a produção.

Após um tempo sem exibição no Brasil, as produções mexicanas voltaram à TV aberta. A CNT passou a exibir as tramas e, ao que tudo indica, elas foram um trunfo para melhorar a audiência do canal, que não ia lá essas coisas. Após exibição de Marimar, Amanhã é Para Sempre e outras, os fãs das tramas podem conferir atualmente Paixão e Acorrentada. O SBT retomou, em 2010, a exibição das novelas mexicanas. As Tontas não vão ao Céu é a nova aposta do canal de Silvio. Espero que a parceria prossiga.

Casa Nova!


Hoje migro meus posts para esse novo endereço. Há muito tempo tinha vontade de fazer isso, mas só agora tive a oportunidade. Obrigada pela visita!

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